quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Singapura: A civilização dentro da Ásia

Singapore, 29 August - 1st September

Depois de 4 horas de viagem, onde, mais uma vez, continuamos a coleccionar carimbos nos nossos passaportes, foi a vez de chegar a Singapura, o único país do sudoeste asiático, que menos tem a ver com ele. Não é que não soubéssemos, nem estivéssemos preparados, mas a verdade é que a chegada a Singapura, vindos da confusão do sudoeste asiático, nos deixou surpresos e confusos.
Quando nos falam de Singapura dizem: “Uiiii, se atravessas a rua fora da passadeira, levas com uma multa! Se cospes para o chão vais parar à prisão”. A verdade é que não é bem assim, mas confesso, que foram muito poucas as vezes que atravessei a rua com o sinal vermelho para os peões.
Singapura consegue ser bem mais evoluída do que, por exemplo, muitos países europeus. Por todo o lado há jardins todos eles muito bem tratados. Tudo está limpo e organizado.
Como é óbvio, os preços dispararam, pois a civilização paga-se. Lá voltámos aos nossos queridos hostels, em dormitórios de 6 pessoas.
A primeira noite não podia ter corrido pior. Os quartos do nosso hostel tem a temperatura regulada/fixa para os 25ºC (dizem eles!). A meio da noite acordei com a sensação de que estava no polo norte, cheia de frio. Tive que vestir meias e o meu polar para tentar adormecer em Singapura... Mas quando finalmente estava quentinha e praticamente a dormir, volto a acordar com o muçulmano da cama do beliche ao lado do meu, a rezar virado para Mecca, isto é, para a parede ao lado da minha cama. Bem, confesso que aquela cena assustou-me: Ele de joelhos a fazer vénias virado para Mecca (entenda-se parede), que era ao meu lado e a recitar: “Alá poderoso e misericordioso”, isto em árabe, claro: "قوية والله الرحمن الرحيم". Passou-me pela cabeça que houvesse explosivos colados à sua volta e, consequentemente, à minha volta, mas graças a Deus, eram só maus pensamentos meus. Quis acreditar que, como estávamos na época do Ramadão, o senhor tinha que rezar mais e, como tal, acordou-me em plena madrugada cheio de fome. Como ainda não eram horas de comer, toca a rezar!
Não podíamos ter apanhado pior tempo: trovoadas e chuvas, que nunca mais acabam. Mas, mesmo assim, lá saímos à descoberta de China Town.

Como a chuva não paráva, decidimos visitar Orchar Road, para fazer umas comprinhas de última hora. Em Singapura, tal como em Hong Kong, há de tudo para todos os gostos. À noite fomos jantar na baía de Clark Bay. Daí fomos a pé até à marina de Singapura para ver o famoso leão.




No nosso último dia, antes da partida para a Indonésia, fomos ainda passear pelo bairro de Little India, onde há lojas e armazéns gigantes pertencentes a indianos. Depois seguimos para o sul do país, para visitar a pequena ilha de Sentosa, uma das maiores atracções turísticas daqui. Por incrível que possa parecer, esta paradisíaca ilha é toda artifical, mas, mesmo assim, não deixa de ser bonita.

Bungalow sobre estacas




Regressámos ao centro de Singapura para nos encontrarmos com um amigo ligado à nossa ex-empresa, que nos foi mostrar um pouco mais de Singapura. Fomos então aventurar-nos num "night safari", onde a bicharada anda toda a solta pela noite. Foi único!

A noite acabou cedo após a intensiva volta de jipe, uma vez que temos um vôo para apanhar amanhã de manhã, bem cedinho, para a Indonésia.

Thank you Danny :)

Sem comentários:

Enviar um comentário