sábado, 28 de novembro de 2009

Das Gilis (Meno) a Lombok

Gili Meno, 6th - 9th September

Existem 3 ilhas Gilis, a maior, a Gili Trawagan, a mais pequena, a Gili Meno e a do meio, a Gili Air. São 3 ilhotas que se encontram a noroeste da grande ilha de Lombok. A mais distante e mais turística é a Trawangan, depois a Meno, sendo conhecida pelo snorkeling e mergulho e a Air, que acaba por ser um misto das anteriores. Os Patos optaram pela Gili Meno, por ser a mais pequena e pela quantidade de coisas que se pode ver ao fazer mergulho. A ilha é mesmo muito pequenina e pode-se percorre-la em duas horas a pé. É toda em areia, como tal, não há asfalto em lado nenhum.
Fizemos uma longa viagem num barco à vela desde Bali até às Gilis. No total foram 5 horas num barco, que conseguiu deixar muita gente enjoada.
À chegada à Gili Meno tivemos que passar para um barquinho, mas conhecido como “casquinha”, que nos levou até à praia.

Após termos deixados as nossas coisas no nosso hotel de bungalows fomos jantar na rua principal da Gili Meno, onde podémos apreciar uma bela lua cheia.

Durante a noite descobrimos que tínhamos um "amiguinho" cantante no nosso quarto e, que nem por nada, se calava. Mas depois o nosso amiguinho tornou-se num grande amigo, pelo seu tamanho e pela sua capacidade de nos proteger contra toda a mosquitada que entrava pelo nosso quarto. Era um “pequena” osga, mais conhecida por “Gekko”, pelo som constante que faz.


A manhã seguinte foi dia de alvorada para o Pato apreciar o nascer do sol. O sol nasce atrás da ilha Lombok, onde as linhas do vulcão Rinjiani são bem notórias logo pela madrugada. Tipicamente, pela tarde, este vulcão fica coberto de nuvens e é quase impossível vê-lo.




De manhãzinha as "casquinhas" (barcos dos pescadores, ou para transportarem turistas) preparam-se para sair.

Tal como já tínhamos imaginado e previsto, era impossível que as penas não nos crescessem durante 7 meses de viagem. Mais vale ter as penas bem aparadinhas do que uma juba de leão. Por isso estava na hora de cortar as penas ao Pato. Para tal, montei a barbearia, com todo o tipo de instalações que um Pato viajante tem direito. Descobri um pequeno potencial de Pata cabeleireira dentro de mim (se calhar não era assim tanto quanto isso...)!

O resultado foi bom ou razoável, tal como mostra a próxima fotografia do por do sol na Gili Meno, com vista para o vulcão Agunga de Bali.

A água que rodeia as Gilis é completamente transparente, o que deixa qualquer visitante cheio de vontade de mergulhar.


Uma vez ultrapassada a parte transparente chega-se então ao coral rico e à vida animal, que estas pequenas ilhas podem mostrar. Foi exactamente isso que os Patos fizeram. Alugaram barbatanas e máscara para uma visita ao coral e às tartarugas que rodeiam a Gili Meno.


E como fazer snorkeling é uma canseira, que quase que mata um Pato, nada melhor do que apreciar mais um final de tarde, ao sabor de uma caipirinha e com uma vista para a vulcão.



No dia seguinte foi a nossa vez de nos enfiarmos numa casquinha para partimos rumo a Lombok. O local escolhido para passar o dia foi Senggigi, a noroeste da ilha. Existem muitos e grandes resorts turísticos com praias lindíssimas. A pouco explorada ilha de Lombok começa a torna-se uma alternativa, a quem quer fugir da confusão de Bali.


O tempo esteve bom até meio da tarde e depois foi tempo de trabalho para os Patos: pôr o blog e os moleskines em dia e escrever postais. Para quem pensa que a vida de Pato Viajante é fácil, aqui fica a prova de uma vida dura, cheia de obrigações para que as nossas famílias e amigos saibam o que andamos a fazer...


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