Ir a Saigão e não visitar o delta do Mekong, é como ir a Roma e não visitar o Papa. Sim, este é o mesmo Mekong com a mesma cor barrenta, que vimos, pela 1ª vez em Luang Prabang no Laos, depois em Vientiene e que vamos ver no Cambodja.
Lá nos levantámos cedo para irmos numa daquelas típicas tours vietnamitas. Fomos de autocarro até ao porto, para então apanharmos o barco, uma verdadeira “casquinha”.
Durante a nossa tour fomos visitar duas ilhas, em que a 1ª era especializada em produtos provenitientes das abelhas (o mel era delicioso) e a 2ª em produtos vindos do côco.Seguidamente tivemos que apanhar mais uma “casquinha” pelo meio de um autêntico pântano (bastante curto, diga-se de passagem) para nos levar até ao outro lado da ilha.
"Venderam-nos" que haviam crocodilos naquelas águas e para, nem se quer termos a ideia, de por um dedo na água. Bem, crocodilos nem vê-los... Foi mais uma tentativa à Vietname para vender tours...
Na 2ª ilha fomos provar as especialidades feitas a partir do côco. O principal produto são os caramelos, que infelizmente, como estávamos em dieta, comprámos para oferecer à Pata Honoraria, que está, neste momento, a caminho do Cambodja para nos visitar. Escusado será dizer que, mais tarde, após lhe termos oferecido os caramelos, lhe comemos metade do saco...
O côco é misturado com o açúcar e fica durante longas horas a ser mexido, para depois se deitar a pasta de caramelo em longas linhas, em cima de umas tábuas de madeira. Após ter arrefecido, o caramelo côco é cortado em pequenos quadradinhos, para ser embalado e vendido.
Foram, provavelmente, os melhores caramelos, que alguma vez comi e, a melhor parte, é que não se colam nos dentes!!!
No final da tour ainda deu para dar uma volta à ilha de bicicleta (desta vez não caí!!!), onde vimos um exótico jovem marabarista de cobras e mais animais de várias espécies, menos crocodilos, como é claro...
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