quarta-feira, 26 de agosto de 2009

No trilho dos Budhas: Laos - Luang Prabang

Laos: Luang Prabang, 29th - 31st of July

Prólogo:

Eu sei que isto não é um foto blog, mas as recordações do Laos, nomeadamente, de Luang Prabang, são mais que muitas e, penso que nem todas estas fotos conseguem transmitir o que vimos, comemos, ou sentimos...

Luang Prabang:

Os ananáses do Laos são (até agora) indiscutivelmente os melhores do mundo... ah, e os mais baratos, para nem falar, que as senhoras que os vendem por 4 cents de €, os descascam para nós. Bem... foi uma bela dieta à base de ananás. Poderia tentar explicar porque é que são tão saborosos, mas é difícil... Vale a pena vir ao Laos só por causa deste fruto e não só...

Para finalizar, na foto que podem ver em baixo, após o corte estar completo, sobrou um prato cheio de sumo, que dava para encher, à vontade, dois copos cheios... Que saudades...


A chegada a Luang Prabang deu-nos a conhecer um dos meios de transporte ainda desconhecidos por nós, mas muito característico do sudoeste asiático. Chama-se Tuk Tuk e é, nada mais nada menos, uma mota, com um compartimento semi aberto atrás, que pode levar passageiros. As malas, ora vão dentro do compartimento com os passageiros (quando há espaço e não somos 15 pessoas), ou então passam para cima, para o telhado deste veícluo. O motorista é tipicamente um senhor, que tenta a todo o custo, angariar passageiros para os levar a todo o lado.



O Laos e, neste caso Luang Prabang, é uma cidade muito devota às suas crenças budistas. Há templos por toda a parte e os monges enchem a cidade de cor de laranja. O pato rendeu-se às evidências do budismo


e fartou-se de passeas pelos "Wats", ou templos mais impressionantes da cidade.


É, de facto, um estilo budista bem diferente daquele que estavamos habituados a ver na China e que se podia encontrar por toda a parte. Os telhados são mais simples que os chineses, mas os dourados brilham por toda a parte e as cobras e os dragões são uma ameaça constante.



Deixámos-nos perder pela cidade para entender porque é que Luang Prabang é património mundial da Unesco.


Temos que confessar que, no que toca as delicias gastronómicas, não foi só o ananás que nos deslumbrou. Os sumos, ou então os chamados "Fruit Shakes" mataram a nossa tentativa de dieta. Estes copinhos cheios de fruta, que podem ver na fotografia em baixo, são misturados com leite condensado e outras coisas óptimas, que tornam este conjunto de fruta num espesso shake absolutamente fantástico e delicioso. Isto por apenas 40 cents de €...

Havia o tradicional shake de ananás

e outros mais, como por exemplo, de rambutam (nao conheco o nome oficial portugues)

Bananas

Lima

Dragon Fruit (que, por muita tristeza nossa era vermelha! Toda a gente sabe que os dragões são azuis!)

Ameixas

Melão
Manga
Côco
Durian
Não sei o nome desta fruta, mas é muito boa

Não sei o nome e também não provei, mas era muito frequente

O estilo colonial francês dá um encanto enorme a Luang Prabang e deixou-nos ainda mais apaixonados pela cidade!

Uma das maiores "atracções" de Luang Prabang é a cerimonia de oferta de comida aos monges, uma vez que estes são o elo de ligação entre os que já partiram e Budha. Foi assim que resolvemos acordar bem cedinho, pelas 5 da matina, para ver as filas de monges cor de laranja desfilar pelas ruas da cidade. Desta forma assistimos a uma das cerimonias mais místicas, que alguma vez vimos ao longo da nossa viagem.



A descoberta de Luang Prabang é, sem duvida, uma obrigação para quem anda à descoberta do sudoeste asiático!!

2 comentários:

  1. Queremos ir andar de Tuk Tuk :) Excelente reportagem fotografica e relato de viagem. E para além das cores agora o pato dá-lhe nos sabores :) Vocês ainda nos vão "obrigar" a ir ao Sudeste Asiatico :)
    Abraços

    ResponderEliminar
  2. Se houvesse uma lista ordenada de países do sudoeste asiático, este era o 1º da lista.
    Têm mesmo que lá ir!!

    ResponderEliminar